O barroco em
Portugal surgiu em 1580, quando Portugal perde sua autonomia como país,
passando a integrar o reino da Espanha, e termina em 1756 com a fundação a
Arcádia Lusitana – uma academia poética – que dá início a um novo estilo: o
Arcadismo. Este pensamento não se demonstrou apenas na escultura mas também na
pintura, arquitectura, moda, escrita e até no modo de vida das pessoas da
época. Em português, barroco, significa “pérola de formato irregular”.
Joaquim
Machado de Castro (Coimbra, 1731 – Lisboa, 1822) foi um dos maiores e mais
nomeados escultores portugueses. Machado de Castro foi um dos escultores de
maior influência na Europa do século XIX e princípio do século XX. Para além da
escultura, descrevia extensamente o seu trabalho, do qual se destaca, a análise
sobre a estátua do Rei D. José I de Portugal datada de 1775 que se situa na
Praça do Comércio em Lisboa e que é considerado o seu melhor trabalho.
A
arquitectura Barroca em Portugal inicia-se no século XVII e decorre até à primeira
metade do século XVIII. Este estilo arquitectónico aparece num período difícil
ao nível político, económico e social, situação que se fez sentir igualmente na
cultura e nas restantes artes. É considerada por muitos uma extensão do
maneirismo, estando os seus princípios ligados ao Concílio de Trento, ou seja,
maioritariamente religioso. As igrejas apresentam, geralmente, a mesma
estrutura, ou seja, fachadas simples, decoração contida, planta rectangular.
Estas eram as características que marcavam os princípios austeros e rígidos da
igreja e do poder régio.
Mateus
Vicente de Oliveira (1706-1786) foi um arquitecto português é mais conhecido
por ter projectado o Palácio Real de Queluz, em Lisboa.
A
pintura Barroca em Portugal é uma pintura realista, concentrada nos retratos no
interior das casas, nas paisagens nas naturezas mortas e nas cenas populares.
Algumas das características da pintura barroca são a composição assimétrica, em
diagonal que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo
a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista. Nuno Gonçalves foi o
pintor português de maior destaque do século XV. O seu nome foi registado em
1463 como pintor da corte de Afonso V, mas nenhum trabalho inequivocamente seu
sobreviveu até hoje. Há, no entanto, fortes indicações de que tenha sido ele a
pintar os Painéis de São Vicente de Fora, uma obra-prima da pintura portuguesa
do século XV na qual, com um estilo bastante seco mas poderosamente realista,
retratam-se figuras proeminentes da corte portuguesa de então, incluindo o que
se presume ser o seu auto-retrato, e atravessa toda a sociedade, da nobreza e
clero até ao povo.
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